É interessante conhecer as 3 linhas principais do Tarô: Marselha, Waite e Crowley.
Porém, é preciso definir qual delas você seguirá na hora de usar o Tarô, até para evitar confusões na interpretação, já que, muitas vezes, tenderemos a querer nos favorecer nas respostas.
Neste sentido, nem é bom usar um Tarô de uma linha, mas seguir o que aprendeu na da outra, pois haverá um ruído entre a imagem que está a sua frente e o significado que você está seguindo.
Veja este exemplo:
7 de Ouros
Se você quer saber se seu negócio dará frutos e sai o 7 de Ouros, o que você responde?
- Se for Marselha, temos ganho, progresso e desenvolvimento, com prosperidade em longo prazo;
- Se for Waite, vemos alguns resultados, mas esta carta também traz a ideia de transição, de pensar em novas estratégias;
- Se for Crowley, a mensagem é de fracasso, estagnação e impossibilidade em continuar.
Esta diferença gritante entre as cartas acontece numa parcela pequena dos arcanos, porém, é o suficiente, a meu ver, para mudar o resultado da consulta. Afinal, dizer que seu negócio fracassará é muito diferente de afirmar que ele trará prosperidade.
Outros exemplos:
2 de Espadas – No Waite (abaixo) é paralisia e no Marselha é conflito. Então, no primeiro você pensa em alguém que não se manifesta, até porque não reconhece a verdade e, no segundo, numa briga mais declarada, numa oposição clara de ideias entre pessoas que não cedem.
Um comentário sobre “O perigo de confundir linhas interpretativas”