No site Business Insider encontrei um texto sobre perguntas embaraçosas que se fazem ao Tarô de acordo com um profissional da Índia. O interessante é que a maioria não me pareceu absurda.
Veja a lista abaixo com meus comentários:
1. Que tipo de chefe eu terei no meu novo trabalho?
Penso que esta pergunta seja pertinente. Você entrará num lugar novo e é interessante saber com quem lidará e qual a melhor forma de agir com esta pessoa.
2. Como será o ambiente de trabalho neste novo lugar?
Idem à anterior. Você pode entender com as cartas se é um meio competitivo, se as pessoas se ajudam, se você precisará ser mais diplomático, etc.
3. Minha sogra será dócil?
Eu substituiria por: “terei uma boa relação com minha sogra?” Se já conviver com ela, o consulente pode pedir orientação de como se comportar, o que evitar.
4. Eu ficarei fisicamente satisfeito?
Esta pergunta parece ter a ver com a cultura indiana, onde se casa de forma arranjada. Apesar disso, considerando a situação, por que não perguntar, se você estiver inserido neste contexto?
5. Me darei bem com minha sogra?
Mesma coisa do 3 e 4.
6. Eu terei um menino ou menina?
Eu até concordo que este tipo de pergunta é complicada de dar certeza e não é muito relevante. Pode-se esperar pelo resultado médico, tal qual a pergunta se a pessoa está grávida ou não.
7. Eu perderei peso?
Muita gente sofre disso e acho interessante pedir conselhos ao Tarô. A pessoa vai conseguir levar sua dieta até o fim? Se não, o que a impede? É algo físico ou psicológico? Ela precisa investir mais em atividade física ou reorganizar sua rotina?
8. Meu marido se tornará milionário em um ano?
Esta pergunta tem um tom de curiosidade e, como uma resposta positiva é muito improvável, eu trocaria para: “como vão os negócios de meu marido?”, ou “ele terá estabilidade financeira?” e assim por diante.
9. Poderei mandar na minha esposa?
Mais uma questão que parece da cultura indiana e essa sim é absurda por ser machista. Poderia ser trocada por “como será meu relacionamento com minha esposa?” e, “o que fazer para manter a harmonia entre nós?”
Após analisar estas perguntas, uma a uma, o que me ficou patente é que é curioso pensar no que podemos considerar absurdo de acordo com nossa cultura ou religião. Assim, me questiono se o que fez os indianos pensarem nelas desse modo é a visão de que o Tarô não pode responder questões mundanas, como perda de objetos, saúde, desempenho em exames…Será que eles acreditam que só podemos fazer perguntas de cunho profundo, existencial e definitivo?
Concordo que não é de bom tom ficar fazendo perguntas cujas respostas podem ser facilmente verificadas, como a previsão do tempo, diagnósticos, resultado de loteria ou ainda curiosidades fúteis como a cor do cabelo do seu futuro marido, entre outras.
De todo modo, por que não poderíamos saber como aproveitar um novo emprego ou se existe maneiras de evitarmos brigas em família?
O que acham disso?
Tarolando 
O Tarô é um meio de autoconhecimento, de como nos tornamos melhor, na vida pessoal, profissional, é como um grande espelho que permite nos enxergamos de corpo inteiro, holisticamente falando nosso ser, o Eu como um todo e fazermos as correções necessárias, como quando vemos nossa imagem no espelho e ajeitamos cabelo, maquiagem, etc, e como existem pessoas que fazem perguntas fúteis e sem nexo nenhum.
Um grande bju. Suas matérias são muito legais e objetivas.
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Obrigada, Fernando!
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