Quando se compara a Morte com o Julgamento, é patente que ambos possuem discernimento, pensamento analítico e senso crítico. A diferença é que enquanto a Morte questiona, o Julgamento busca transcender. Neste sentido, a Morte simboliza a mudança que fazemos por vontade própria, enquanto que, com o Julgamento, é o destino que escolhe por nós.
Já quando comparamos o Mago com o Julgamento, vemos que ambos trazem em si inovação, começo de algo e propostas inusitadas. A diferença é que o Mago nos mostra as novidades que desejamos, enquanto que o Julgamento nos surpreende com aquilo que não imaginamos. Por outro lado, se no Mago não conseguimos realizar plenamente nossos planos, com o Julgamento tudo se conclui de forma quase imediata.
Por fim, no caso da Torre, tal como o Julgamento ela fala de mudanças irreversíveis, transformações e metamorfoses. Porém, a Torre traz sofrimento, já que não se aceita estas mudanças, enquanto que sentimos apenas espanto ou nostalgia com as vindas pelo Julgamento. Em suma, a Torre é um representativo de como nossos erros podem repercutir diretamente em nossas vidas, diferente do Julgamento, que traz acontecimentos cuja responsabilidade não recai sobre nós exatamente.
Baseado nos textos de Nei Naiff
Tarolando 
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