Resenha: Tarô – Simbologia e Ocultismo – Nei Naiff

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Acabei de ler este livro e fiquei pensando como uma boa leitura sobre o Tarô pode influenciar nossa carreira e mesmo a maneira como atuamos. Por isso, resolvi começar a trazer singelas resenhas sobre obras que, creio eu, podem ajudar os tarólogos a serem cada vez melhores, mesmo que não atuem profissionalmente. Afinal, conhecimento e repertório nos ajudam não só a fazer interpretações mais precisas, mas também nos torna mais completos, pois técnica (prática) deve caminhar lado a lado com a teoria.

Este, que é o primeiro volume de uma trilogia e que passou por revisão recente, traz desde a conceituação do que é símbolo e arquétipo, passando por uma noção de estrutura do tarô –  com formas diferentes de compreendê-lo, não pela ótica da carta isolada e sim, pelas relações de significados que se pode criar quando analisamos as imagens dos arcanos em conjunto.

Compila também, de forma ampla e detalhada, a história do Tarô, desde sua provável origem na Europa medieval até os dias de hoje, jogando por terra vários conceitos errados sobre a herança egípcia e cigana das cartas.

Por fim, e um dos pontos altos para mim, foi discernir melhor o que é Tarô, separando-o da cabala, da astrologia e da numerologia, assim como de outras artes ocultas, elevando este maravilhoso baralho de 78 lâminas em algo com identidade própria e valor simbólico, que pode existir e se fazer entender por si mesmo, sem necessitar usar outros conhecimentos para se validar.

Claro que todas as linhas possuem seu valor e podem conversar entre si. Porém, uma coisa é você fazer uma consulta de tarô, na qual se possa trazer um pouco de numerologia ou astrologia, por exemplo, como uma complementação para o auto-conhecimento, outra é ler o Tarô como se este fosse um subgênero das citadas ciências ou mesmo da cabala.

Enfim, recomendo a leitura!

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